segunda-feira, 23 de março de 2015

PALEARI CUSTOM SOUND – HARD MACHINE BOX


Se a sua pretensão de timbre é atingir os sons mais pesados, cheios de harmônicos e carregados de pegada, lhe apresentamos o HARD MACHINE BOX: um pedal encorpado e pronto pra te mostrar todo o peso e raiva de sua guitarra! 

Em primeiro lugar, um pouco do histórico da distorção: nos primórdios, amplificadores valvulados saturados foram largamente utilizados, gerando distorção. Esse som, definitivamente, caiu na graça de toda uma geração de guitarristas. Com a chegada do rock, a necessidade do aumento do ganho foi tomando conta dos espíritos roqueiros exaltados. Eis que surgem, primeiramente os pedais de FUZZ que traziam muito ganho, porém de forma exagerada; e depois os overdrives, que também traziam saturação, só que de forma mais ordenada.

Havia ainda a necessidade de mais ganho para timbres mais extremos, sendo assim, para atingir esse efeito os guitarristas utilizavam um velho truque: associar, em série, um pedal de overdrive a um amplificador valvulado saturado. A combinação resulta em um aumentando do ganho no final do processo. Daí surgiu uma das mais queridas “sociedades” do mundo das guitarras pesadas: captadores duplos + tube screamer + Marshall JCM800 saturado e com o controle de médios baixo. Esse foi o grande segredo de bandas como Metallica, Iron Maiden, todos os guitarristas de Ozzy Osbourne, entre muitos outros.

É exatamente esse ponto onde queríamos chegar! Muitos dos álbuns clássicos do hard rock e do heavy metal foram gravados com setups parecidos a esses. E é esta a concepção do HARD MACHINE BOX: criar em um único pedal este efeito! 

Durante o desenvolvimento desse circuito, a PALEARI CUSTOM SOUND prezou por uma construção na qual fossem mantidas todas as características de um legítimo overdrive de alto ganho, sem trazer um som apagado ou embolado, mesmo quando utilizado com o ganho “no talo”.

O pedal foi então construído com 5 controles: Ganho, Volume, Graves, Agudos e PUNCH. Este último que é o “grande pulo do gato”, e aqui cabe mais uma explicação: além da associação que citamos acima, um grande truque é diminuir bastante a incidência de médios, pois é esse o que entrega todo o peso do som.

O controle PUNCH é o responsável por essa função: quando está próximo ao mínimo, os médios estão evidentes, trazendo um timbre relativo à distorções clássicas; no centro chegamos à praia do heavy metal, e por fim, quando próximo ao fim do seu curso, temos sons bastante comprimidos, assim como os dos mais viscerais e modernos sons pesados.

É uma verdadeira missão tentar descrever com palavras como se comporta um pedal, mas a dica é : se você é da "vibe" dos timbres pesados esse é o seu pedal, independente de ser metaleiro ou não. Eis aqui uma distorção pesada e versátil, que vai servir bem a quem pretende tocar desde os hard rock´s dos anos 80 até os mais modernos timbres pesados.




PALEARI CUSTOM SOUND, tenha essa experiência a seus pés.






quinta-feira, 25 de setembro de 2014

APRENDA A CONSERVAR SEUS CABOS!


                Todos nós músicos especializados em instrumentos elétricos vivemos cercados por cabos: os de sinal, os entre pedais, os de fonte, os cabos elétricos, os de microfone, os cabos paralelos de falantes, etc. Também sabemos que os cabos são sempre uma pedra em nossos sapatos, pois vira e mexe somos pegos desprevenidos por um cabo defeituoso, afinal de contas quem nunca passou esse nervoso, seja em casa, durante um ensaio ou mesmo no palco....acontece!


                Infelizmente eles sempre serão temíveis, porém algumas dicas sobre cuidados e conservação podem minimizar muito esse medo! Vamos a elas?

1.      Acomode bem: Cabos custam caro e são delicados. No meio de toda sua tralha musical, busque ter uma mala ou bolsa exclusiva para seus cabos e algumas outras coisas. Procure uma onde exista o espaço ideal e lembre-se que a maioria dos problemas ocorridos com cabos são ocasionados por intervenções mecânicas, tais como impactos ou dobraduras, logo um espaço de tamanho ideal pode evitar muitas torções e pancadas.

Cabo bem enrolado



2.      Use na medida certa: Sobre condutores de sinal a frase é: “quanto menos, melhor”. Ou seja, além da depreciação do sinal causada pelo comprimento do cabo, um cabo menor trás menos chances de defeito.

3.      Tenha reservas: Sabemos que cabos custam caro, porém é importante ter alguns exemplares, mesmo que usados ou recondicionados, na bolsa pra uma eventual emergência.

4.      Escolha bem na hora da compra: Ao comprar cabos, seja criterioso: procure os que apresentem boa resistência mecânica, preste muita atenção aos conectores. Uma boa dica é levar o seu instrumento ou pedal pra testar antes da compra, pois em alguns casos os conectores não se ajustam em seu instrumento.

5.      Enrole bem: Boa parte das torções danosas aos cabos é causada no momento de enrolá-los. Ao fazer o rolo procure obedecer ao formato que o cabo já vem enrolado. NUNCA, repito NUNCA aplique pressão ao enrolar seus cabos!

6.      Organização: Uma boa dica pra que seus cabos sempre estejam bem enrolados e organizados é colar um pedaço de velcro na ponta para que eles se mantenham em ordem. Além de que, esse simples processo evita que eles se embolem com outros na mala. Faça você mesmo!

Detalhe da fita de velcro, garante que seu cabo mantenha-se enrolado



7.      Limpeza é sempre bem vinda: Algo que todo o guitarrista deveria conhecer é o spray limpa contatos: esse aerossol salva vidas! Basta de vez em quando espirrar um pouco na ponta de seus cabos e retirar o excesso com uma flanela limpa. Essa dica também é válida para fêmeas, potenciômetros, chaves seletoras, etc. CUIDADO: Spray limpa contatos é diferente (e muito) de sprays de óleo desengripante, esse último pode danificar seus aparelhos.

8.      Combata a umidade: Lembre-se “água” + “metal” tende a gerar ferrugem. Ferrugem gera resistência, e resistência por sua vez gera perda de sinal. Certifique-se que seus cabos estejam longe da umidade, em caso de viagens coloque dentro de sua bolsa de cabos um pacotinho daqueles de sílica (que vêm em caixas de eletrônicos). Sempre que possível retire seus cabos da mala e deixe-os em um local seco e arejado.

9.      Crie consciência de espaço: Evite a todo custo impacto aos cabos e procure lembrar que você está tocando com um algo “amarrado” a sua cintura: evite corridas repentinas, pulos desprogramados e exaltações em geral. Lembre-se que um “rolê” no palco pode enrolar seu baixista, vocalista, etc.

10.   O velho truque da alça: Procure “enroscar” seu cabo para que a ligação entre o cabo propriamente dito e o conector esteja mais livre de impactos e puxões, uma boa dica é enroscar o cabo na sua alça (talabar). É um truque muito antigo, mas que resolve muito!

O cabo "enroscado" na alça evita que um eventual impacto atinja a região crítica do conector



É isso aí pessoal, por mais que essas dicas pareçam simples, posso afirmar que são extremamente funcionais e vão ajudar a melhorar a durabilidade de seus cabos. Vale a pena lembrar que elas funcionam pra qualquer cabo: os de instrumento, os de pedais, os da fonte, etc.
Um abraço e bons sons!  

domingo, 14 de setembro de 2014

TRUE BY-PASS, OU BUFFERED BY-PASS?

                Algo que é muito questionado pelos amantes de pedais e efeitos é sobre qual a melhor opção de by-pass nos pedais, vamos conversar um pouco sobre isso...
                Em primeiro lugar, para que possamos mergulhar nesse assunto, precisamos compreender o que é uma chave eletrônica: é um dispositivo que organiza conexões. Em outras palavras, ele pode ser utilizado para que um sinal possa percorrer ou não um circuito, como no caso de um botão POWER que na posição ON permite a entrada da corrente, enquanto na posição OFF, inibe a entrada da corrente no circuito. Por outra ótica, em um momento a chave POWER direciona a corrente para dentro do circuito (ON), já em outra situação a tensão é direcionada para o vazio (OFF).
                Agora, o que é by-pass? A expressão é vinda do inglês derivada da sentença passing by que em livre tradução significa “passando por”, ou passagem, em português o termo eletrônico utilizado é chaveamento.
                Mas pra quê serve esse chaveamento? Simples: o motivo dos circuitos serem utilizado em formato de pedal é para que o músico possa acioná-lo ou desligá-lo a qualquer momento sem dispor de suas mãos, se utilizando geralmente de um botão acionável aos pés.
Ao analisarmos de uma ótica mais técnica, notamos que em alguns momentos o sinal do instrumento passa pelo circuito eletrônico, e em outros passa direto. Esse é o famoso sistema de chaveamento ou by-pass, que garante ao toque de seus pés que o sinal entre ou saia direto pelo efeito.

Ilustração de sistema de by-pass

Em linhas gerais, existem dois estilos de chaveamento: o true by-pass (TBP)e o buffered by-pass (BBP). No primeiro estilo, o sinal do pedal é direcionado pra dentro ou pra fora do circuito do efeito, através de uma única chave. Dessa forma, fica garantido que o sinal não seja alterado quando o pedal estiver desligado. Já no estilo buffered by-pass, antes do sinal ser direcionado, ele passa por um buffer que adiciona ao sinal um ganho extra. A grande discussão acerca desse assunto acontece devido as diferentes características entre os estilos. E para escolher a melhor alternativa é preciso conhecer as ferramentas.

Ilustração do sinal passando por sistema true by-pass

O primeiro ponto a ser estudado sobre o assunto é quanto à integridade do sinal. Em todo cabo, conector, solda, etc. é natural e inevitável que haja uma perda em seu som. Esse fenômeno em sistemas pequenos é desprezível, no entanto, como em nossas cadeias utilizamos vários cabos(alguns deles longos) e muitos conectores, essa perda fica muito evidente. Analisando sob essa ótica, o BBP seria uma excelente arma para minimizar os efeitos dessa perda de integridade sonora.
Porém, vamos falar um pouco dos buffers: eles têm como função adicionar um pouco mais de ganho a algumas frequências que tendem a se perder pela cadeia. Dessa forma, compensam as perdas que tanto foram citadas. Até esse ponto, o sistema BBP parece ser a melhor opção, porém trás duas principais desvantagens: nenhum sistema é perfeito e ele sempre acaba por não alterar somente as frequências perdidas, mudando também o timbre original do instrumento plugado quando o pedal está desligado; a segunda que em casos extremos, a adição de vários pedais “buffados” em série pode apresentar um aumento de ganho acentuado, a ponto de saturar seu timbre muito antes do desejado, trazendo distorções indesejáveis.


Ilustração do sinal sendo transportado pelo sistema buffered by-pass

Poxa, que legal! E agora? Qual é a melhor opção?
Eis aí uma das mais memoráveis discussões entre músicos, onde uns dizem que o BBP deixa o som mais bonito e sem perdas, enquanto outros defendem piamente que não deve haver nenhuma alteração no sinal original.
Em minha opinião o som da guitarra deve ser preservado a todo custo, pessoalmente sou fã pelo timbre mesmo sem a adição de efeitos, e infelizmente o BBP acaba por tirar um pouco da “magia” individual que cada instrumento e captadores apresentam em sua arquitetura.
Embora em alguns casos a utilização de buffers sejanecessária, listo a seguir alguns macetes e truques que vão fazer com que você possa minimizar a perda de sinal e se deleitar de efeitos TBP:
1.      Cabos: eles são talvez a maior fonte de degradação de sinal. Procure utilizar cabos de boa qualidade e nunca se esqueça: quanto menos cabos melhor, e quanto menores os cabos também.
2.      Conectores: procure utilizar conectores de boa qualidade. Se for você mesmo quem confecciona, tenha muito cuidado com as soldas e isolamento: opte por um serviço limpo e preciso.
3.      Se você tem um set grande de pedais, subdivida seus pedais em cadeias menores, utilizando pedais loopers ou switchers (logo mais vamos abordar melhor esse assunto).
4.      Para um set muito grande de pedais, abuse e use do seu loop de efeitos assim como procure adicionar um ou dois pedais BBP.
5.      Conserve bem seus cabos e conectores: parece besteira, mas a limpeza e conservação deles são imprescindíveis para sua durabilidade e qualidade. Ao guardar, enrole os cabos com cuidado, mantenha os cabos sempre longe da umidade, periodicamente faça uma limpeza na ponta dos cabos e conectores com um spray limpa contatos.
Bom pessoal, acho que por hora é só. Essa postagem tem como objetivo explicar um pouco desse assunto de maneira menos técnica possível, além de abrir um espaço para discussão entre músicos. A polêmica envolvendo os estilos de bypass é bem extensa, e para qualquer dúvida ou contribuição utilize os comentários abaixo!

Até mais, e bons sons!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

PALEARI CUSTOM SOUND - LOST IN TIME DELAY



               O delay é um dos mais icônicos efeitos utilizados pelos guitarristas, e hoje vamos abordar o LOST IN TIME DELAY, que foi projetado e desenvolvido pela PALEARI CUSTOM SOUND especialmente pra você que procura um delay conciso e funcional!
               Em franca tradução do inglês, delay significa atraso, e é exatamente isso que descreve o efeito. Imagine que seu sinal é dividido em duas parcelas iguais onde: uma segue intacta, enquanto a segunda parcela sofre um atraso temporal que foi previamente ajustado. Sendo assim, o som da sua guitarra é “clonado” e reproduzido alguns milissegundos depois.
               Estudar os primórdios da criação desse efeito é interessante, principalmente pra quem viveu nos anos 70 e 80. Os primeiros delays não passavam de um gabinete de gravação e reprodução de fitas (similares às fitas K7)com alguns ajustes mecânicos.  Essa máquina tinha um funcionamento simples, porém genial: vamos imaginar uma fita magnética rodando, passando por uma cabeça de gravação que sensibiliza a fita e “imprime” nela o sinal da guitarra, em seguida, algum espaço depois no curso da fita é adicionada uma cabeça de reprodução que lê o sinal gravado e o reproduz; um sistema mecânico aumentava e reduzia a distância das cabeças de gravação e reprodução, alterando assim, o tempo de atraso. Para incrementar o efeito, alguns modelos vieram acrescentando mais cabeças de reprodução, permitindo que o sinal fosse repetido mais vezes.
               É de forma similar que funciona o LOST IN TIME DELAY: o sinal é dividido em duas partes, na qual uma é atrasada e outra segue na cadeia normalmente. Nossa missão ao desenvolver esse pedal foi conseguir um sinal atrasado, claro e límpido, assim como, foram construídos os bons e pioneiros delays do mercado.
Um ponto que deve ser abordado é a velha questão: esse delay é analógico ou digital? A resposta é: O LOST IN TIME DELAY da PALEARI SUTOM SOUND é digital, da mesma forma que 99,9% dos delays apresentados no comércio atual. Nesse ponto é importante o músico ficar atento, haja vista, que muitos dos efeitos semelhantes a esse são vendidos como “delays analógicos”, quando na verdade são digitais. Essa é uma manobra de marketing do mercado que discordamos, pois engana e lesa o cliente.
Sobre a utilização de delays, vamos a alguns arquivos memoráveis que foram registrados ao longo dos tempos:
·       Edward Van Halen é, definitivamente, um dos gênios do mundo das guitarras e, em muitos casos, utilizou-se dos delays.  Cabe dentro desse assunto, destacar uma maneira de utilização um tanto quanto inusitada desse efeito: na introdução da música Aint talkin’  bout Love, Ed emprega um delay curto com uma única repetição para dar corpo a sua distorcida e modulada guitarra.
·       A icônica introdução de Welcome to the jungle do Guns n´ Roses é um exemplo explícito de um delay muito bem controlado, assim como, a de Another Brick in the Wall do Pink Floyd sob comando de David Guilmor, que é no mínimo um mago dos efeitos de guitarra.
·       The Edge, guitarrista da banda Irlandesa U2, é outro grande utilizador desse efeito. Cita-se, por exemplo, a introdução de Were the streets have no name, e nos riffs de With or without you.
·       Em muitos casos, o delay só é notado se prestarmos muita atenção em sua execução, porém depois de percebê-lo fica fácil descobrir o quanto é essencial para trazer corpo ao som. Um exemplo dessa utilização é o final do solo de No more tears, executado por Zakk Wylde na banda de Ozzy Ousborne. Se você reparar bem, a última nota do solo revela um delay com várias repetições. Outro exemplo da dupla Zakk e Ozzy é a música Hellraiser, que desde a introdução demonstra uma guitarra pesada e repetida através de um delay.
·       Uma boa utilização do delay, que poucos dos músicos conhecem, é em forma de eco, no qual o delay funciona, de certa forma, como um reverb, adicionando ao som uma ambiência ímpar.

A utilização do LOST IN TIME DELAY gera uma gama incontável de timbres e texturas. Esse efeito é um daqueles icônicos, que deve constar no set de qualquer guitarrista, baixista, ou mesmo vocalistas, visto que sua utilização independe de estilo.
O LOST IN TIME DELAY preza por uma construção firme e concisa, possuindo três controles: DELAY, que controla o tempo entre as repetições; FEEDBACK, que ajusta o número das repetições; e ainda LEVEL, que seta a intensidade da apresentação do sinal repetido.
Assim como os demais produtos da PALEARI CUSTOM SOUND, o LOST IN TIME DELAY é confeccionado com os melhores componentes disponíveis no mercado. É true by-pass para garantir que desligado ele não interfira no seu sinal, e é alimentado por um plug P4 no padrão BOSS (negativo ao centro).

Tenha essa experiência a seus pés!
Lost in Time Delay produzido pela Paleari Custom Sound

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

PALEARI CUSTOM SOUND - PUSH/PULL COMPRESSOR



Dessa vez vamos discutir um pouco sobre o efeito compressor, que segundo a maioria dos músicos possui simples função e utilização. Porém, vamos aqui nesse post explicar que esse “nivelador sonoro” não é tão restrito quanto se pensa, aliás, está bem longe disso.
Em linhas gerais, um compressor é um nivelador automático de volume analógico, ou seja, independente da intensidade da entrada do sinal ele garante que o volume da saída seja o mesmo. Dessa forma, o compressor nivela o sinal que está chegando da guitarra fazendo com que as frequências que apresentam nível maior tenham seu volume rebaixado, ao passo que,as que têmnível menor sejam amplificadas num único processo. Em outras palavras, o compressor “empurra” (PUSH) os altos pra baixo, e “puxa” (PULL) os mais baixos pra cima, daí o efeito batizado como PUSH/PULL COMPRESSOR.

                Ao analisar esses efeitos de “puxar”e“empurrar” a intensidade do sinal, é possível perceber várias funções muito úteis. Aliás, dependendo do estilo musical executado pelo músico, arrisco a dizer que o compressor é INDISPENSÁVEL.

                Vamos analisar alguns casos:

·        Tendo em vista que o compressor “puxa” as freqüências menos intensas para maiores volumes, ao executarmos um Bend ou uma nota onde o tempo de permanência precisa ser mais longo, o ato de “puxar” essas notas fracas vai fazer com que elas soem por muito mais tempo. Ou seja,a sua execução terá muito mais sustentação nas frases, daí surge o desejado efeito chamado SUSTAIN. Inclusive, eis aí mais um dos milhares de truques dos solos expressivos de David Guilmor no comando das guitarras do Pink Floyd. Para os apreciadores do rock psicodélico, o efeito pode ser utilizado como um excitador para gerar o famoso FEEDBACK também conhecido como microfonia!

·        Outro ponto a ser analisado sobre o “fator PUSH/PULL”, é que certas frequências, que antes eram dificilmente notadas, passam a ser evidentes. O resultado é um timbre final com grande enriquecimento harmônico, oucomo se diz na gíria musical, o PUSH/PULL COMPRESSOR vai “engordar” o som das guitarras e baixos, trazendo um pouco mais de graves para as guitarras agudas e vice-versa. Essa função é muito utilizada por baixistas e guitarristas que apreciam o estilo Groovie ou Funky, sendo que além da gama harmônica apresentada, é possível “sentar a mão” na guitarra para que se possa mostrar todo seu balanço, mas sem perder a maciez.

·        Mais uma característica notada nesse efeito é o aumento da sensibilidade do instrumento, onde as notas tocadas mais fracas tem o volume aumentado. Uma verdadeira mão na roda para os músicos que gostam de tocar em alta velocidade, trazendo a tona aquelas nota que a uma palhetada menos intensa esconde, como exemplo, podemos citar o “rei da fritação”: Yngwe Malmsteen, que sempre se declarou adepto ao efeito.

·        Ainda por conta do aumento da sensibilidade, surgem outros fenômenos muito apreciados por guitarristas e baixistas. Um deles é a técnica de tapping, onde o tap fica tão evidente quanto uma nota comum. Um exemplo pra guitarra é a música Heroes of sand da banda nacional Angra, onde a belíssima introdução é executada com tapping claramente evidenciado por um compressor. E por fim, a bela sonoridade do slap no contrabaixo , fazendo com que a nota puxada soe na mesma altura da nota batida.

·        Dentre a grande gama de vantagensem possuir um compressor adicionado ao seu set, ainda temos um notório efeito de clean boost, que adiciona um ganho extra ao som. Pode ser utilizado nos momentos onde a guitarra ou o baixo precisam se destacar perante a banda, ou mesmo durante um solo. Vale notar que enquanto a maioria dos boosters tendem a sujar um pouco o som, aumentando o ganho, o compressor vai enriquecer a gama harmônica, fazendo com que o som continue limpo, porém destacado.

·        Por fim, uma peculiaridade que sempre foi muito explorada em estúdio, mas pouco notada em apresentações ao vivo: a associação do compressor após um efeito de modulação, como por exemplo, o chorus. É natural que com o aumento da profundidade nas modulações o resultado seja um timbre apagado ou pouco definido. Porém, ao adicionar o compressor em seguida, a definição é devolvida ao timbre final, permitindo que o músico possa abusar mais das modulações, evidenciando timbres que antes eram impossíveis. Um bom exemplo dessa utilização é na introdução da clássica Knock on Heavens Door na versão dos Hollywoodianos Gunsn´Roses, um compressor é adicionado ao chorus.

Seria possível ficar por horas e horas dissertando sobre utilizações do compressor na música, porém acredito que esses poucos exemplos citados são suficientes pra afirmar queo compressor é um efeito que possui somente uma função: nivelar o som. Porém, qual o número de benefícios que essa única função traz? Essa resposta é muito subjetiva, pois a gama de utilizações é imensa! Em síntese: uma função com várias utilizações.
Ao iniciar o projeto PUSH/PULL COMPRESSOR, a PALEARI CUSTOM SOUND primou por desenvolver um compressor que fosse claro, eclético e silencioso, que pode ser utilizado tanto para baixo, quanto para guitarra. Apresentamos um compressor que compre fielmente qualquer uma das funções listadas acima. Apresentando somente os controles de COMPRESSÃO (símbolo da morsa) e VOLUME (VU meter), o PUSH/PULL COMPRESSOR proporciona, em todos os níveis de seu ajuste, um efeito claro e límpido:característica que a maioria esmagadora dos efeitos disponíveis no mercado não oferece.
Assim como todos os pedais da PALEARI CUSTOM SOUND, o PUSH/PULL COMPRESSOR é montado à mão ao melhor estilo handmade com componentes vintage, assim como, possui chaveamento true by-pass e fonte no padrão BOSS, com plug P4setado com polaridade negativa ao centro.

Tenha essa experiência a seus pés.

domingo, 17 de agosto de 2014

PALEARI CUSTOM SOUND - HEAVEN SOUND CHORUS




      
O efeito de chorus remete a sonoridade preenchida e peculiar dos coros vocais. A essência desse fenômeno sonoro é a imprecisão da afinação entre os cantores.
Diferente dos instrumentos musicais, a voz humana não é uma “máquina”, e sendo assim, é praticamente impossível obter, de maneira precisa, o mesmo tom em 10, 20 ou mais pessoas cantando simultaneamente. É possível afirmar que num grupo de cantores há sempre um leve desvio na tonalidade dos músicos, assim como no tempo. Embora isso possa parecer errado ou pouco estético, são exatamente esses atrasos e desafinações que trazem a um coro sua sonoridade característica.
 Em meados dos anos 30, ao notar essa particularidade alguns dos órgãos Hammond passaram a apresentar uma função chamada “chorus generator” em seus instrumentos. O objetivo desse adicional era atrasar parte do sinal original e causar leves desafinações em razão de um circuito oscilador de frequência (LFO). O resultado é uma modulação sonora agradabilíssima, remetendo a um som “angelical” e romântico. Esse, provavelmente, foi o primeiro instrumento a oferecer esse efeito. 
 Mais tarde, em meados dos anos 70, surge o enigmático amplificador Rolland Jazz Chorus, que transportou esse efeito para as guitarras. A empresa BOSS foi a primeira a comercializar o módulo desse efeito em formato de pedal, dando origem assim, ao CE-1 e seu sucessor CE-2, este que provavelmente foi o mais renomado de todos. Alguns músicos confundem o pedal Univibe, amplamente utilizado por Jimi Hendrix nos anos 60, como sendo o primeiro chorus. Porém, analisando com mais profundidade, é possível afirmar que o Univibe causa uma modulação de fase, característica do phaser, enquanto o chorus apresenta modulação de tom.              
  Nos anos 80, o chorus passou a ser largamente utilizado por vários guitarristas, perdurando até os tempos atuais.

  São muitos os exemplos, estilos e formas de utilização desse efeito:

· Kurt Cobain, na introdução inesquecível de Come as you are.
· Slash / Izzy Stradlin, utilizando o Chorus somado a um compressor em Knock on Heavens door
· Andy Summers, que utilizou em inúmeras músicas, porém um registro impecável é Message in a bottle
· Zakk Wylde em See you in the otherside, no período em que excursionava com Ozzy Ousborne.
· Jhon Petrucci na memorável introdução de Pull me under.
· Kirk Hammett, do Metallica, na introdução de Nothing else matters, além de Enter sandman

Não demorou muito até que os baixistas percebessem o quanto esse efeito ficava sonoro em seus instrumentos. Dois dos grandes utilizadores são os memoráveis Duff McKagan do Guns n´Roses e Geddy Lee do Rush, que dispensa apresentações.
Ao projetar o HEAVEN SOUND CHORUS, a PALEARI CUSTOM SOUND desenvolveu vários métodos de pesquisa e aprimoramentos para que esse chorus fosse além de agradável, transparente, harmonioso e orgânico ao estilo clássico. Fato que o diferencia dos mais modernos e digitais efeitos semelhantes, disponíveis no mercado atualmente. Nosso exemplar desse efeito não apresenta o “ganho extra” e o ruído indesejado, que foram as “pedras no sapato” dos antigos modelos.
Sem muitas “firulas”, o HEAVEN SOUND CHORUS possui dois únicos parâmetros: o RATE que controla a frequência da oscilação da “desafinação”, e o DEPTH que rege os limites que esse fenômeno vai apresentar. Um pedal ao melhor do estilo “curto e grosso”, apresentando um resultado conciso e presente.
Em breve discutiremos algumas utilizações desse efeito mais a fundo.
De maneira idêntica a todos os outros produtos da PALEARI CUSTOM SOUND, o HEAVEN SOUND CHORUS é confeccionado à mão e com componentes que passam por um rigoroso processo seletivo, visando a maior qualidade do resultado para o músico. Vale ressaltar que nossos pedais são alimentados por 9 Vdc, através de um conector P4 no padrão BOSS (negativo no centro do conector). Também possuem chaveamento true by-pass, que garante a originalidade do sinal com o pedal desligado.
Tenha essa experiência a seus pés!





sábado, 16 de agosto de 2014

PALEARI CUSTOM SOUND - FULLRANGE OVERDRIVE




     Você consegue imaginar um efeito que pode ser utilizado tanto nas expressivas linhas do Blues quanto nos mais pesados licks de Hard Rock e Heavy Metal clássico? Sim, ele existe, esta é a característica do FULLRANGE OVERDRIVE. Um pedal utilizado para todos os extremos: em um clean-boost até uma clássica distorção característica dos anos 80 e 90. 
     Em meados dos anos 70, passaram a ser oferecidos no mercado efeitos em formato de pedal, utilizando amplificadores operacionais e clipping com diodos. O objetivo desse efeito era simular um amplificador valvulado e saturado, mesmo em volumes baixos. Esses pedais facilitaram a vida dos músicos na época, pois era possível obter sons distorcidos em locais menores. Além disso, o controle de ganho, tonalidade e volume são outras grandes vantagens desses pedais. Antes dessa tecnologia, esse timbre só era alcançado com amplificadores ligados em sua máxima potência.
   Esse efeito popularizou-se entre quase todos os guitarristas da época, como por exemplo, o mestre Stevie Ray Vaughan com seu autêntico Blues e Jimi Page com sua guitarra gritante. A partir daí, a maioria dos guitarristas aderiram a essa moda. Com a chegada do Heavy Metal, o efeito ganhou uma nova roupagem, sendo utilizado em inúmeras combinações. Nomes como, Kirk Hammet e os guitarristas de Judas Priest, marcam essa nova dinâmica. Levando em conta o histórico desse efeito, a PALEARI CUSTOM SOUND desenvolveu o FULLRANGE OVERDRIVE, que oferece ao músico um pedal versátil, proporcionando desde um boost limpo e encorpado até uma distorção robusta e sólida, sem perder a dinâmica e a definição da guitarra. Não é a toa que esse efeito é o mais procurado entre os guitarristas, dos clássicos aos modernos.





Na prática, esse efeito traz uma gama infinita de utilizações:

-Para quem curte Blues, o FULLRANGE OVERDRIVE pode ser utilizado, por exemplo, como clean-boost, adicionando um leve ganho ao sinal, evidenciando algumas frequências, porém sem adicionar distorção. Outra possibilidade é usar esse equipamento para aumentar o ganho do sinal, mas dessa vez, com distorção. Porém, a grande vantagem é que o nível de ganho é condicionado à dinâmica empregada pela “palhetada” do músico. Ou seja, é possível ter um controle absoluto do timbre em suas mãos. Ainda nesse âmbito, pode ser utilizado como uma distorção com ganho moderado, apresentando timbres mais rasgados e expressivos, além de adicionar sustentação (sustain) nas notas prolongadas.

-Para os amantes do bom e velho Rock n’Roll, o FULLRANGE OVERDRIVE permite atingir todas as eras do Rock. Dos clássicos anos 60, é possível obter o estalado das guitarras, apresentando distorção característica dos amplificadores da época. A versatilidade desse efeito coloca a guitarra, definitivamente, como instrumento de frente nos anos 70, ou seja, com esse pedal o guitarrista ganha espaço no cenário. Referenciando as décadas de 80, 90 e todo panorama roqueiro atual, o FULLRANGE OVERDRIVE aparece como uma ferramenta valiosa, que auxilia o guitarrista a explorar seu instrumento em todas as nuances, valorizando toda a gama de técnicas desenvolvidas.

- Em paralelo ao movimento Rock n’Roll destaca-se o Heavy Metal, que  também aderiu ao efeito, mas  de uma maneira característica ao estilo. Ou seja, para solucionar os problemas de “som embolado” devido aos altos ganhos provenientes de uma única fonte, o FULLRANGE OVERDRIVE pode ser utilizado como um boost para que o som passe a ter mais ganho com definição.

A PALEARI CUSTOM SOUND desenvolveu esse pedal pensando em todas vertentes musicais da guitarra, daí o nome FULLRANGE que significa “alcance total”. Ele é confeccionado com componentes rigorosamente selecionados oferecendo ao músico um efeito versátil e de altíssima qualidade. O FULLRANGE OVERDRIVE é um produto artesanal, montado à mão, e por isso, tem efeito único. Ele é true by-pass e aceita alimentação no padrão BOSS, ou seja com plug P4 setado com polaridade negativa no centro.

Tenha essa experiência a seus pés!



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